Costumamos associar nosso cérebro à racionalidade e o coração, às emoções. Entretanto, isso tem apenas sentido figurativo, já que existe uma parte da nossa “massa cinzenta” que pode ser chamada de cérebro emocional.
É lá que as reações que dão origem aos nossos sentimentos ocorrem. Já a outra parte, chamada cérebro racional, é responsável pelo nosso senso crítico e capacidade de análise.
Há algum tempo, estabeleceu-se um novo fator capaz de mensurar a capacidade de tomar decisões acertadas de uma pessoa. Além do conhecido QI (Quociente de inteligência), temos o QE (Quociente Emocional). Acredite: mesmo quando você pensa que está agindo somente com a “razão”, suas emoções estão atuando. Sem elas, seria impossível tomar qualquer decisão.
Um QE elevado indica que a pessoa é capaz de equilibrar bem esses dois lados. Esse seria o caminho para a realização pessoal e profissional.
O sistema límbico
Na parte frontal do nosso cérebro, existe uma área, mais ou menos do tamanho de uma noz, que é responsável pelas nossas emoções, memória e aprendizagem. É a essa parte que damos o nome de sistema límbico.
As nossas emoções estão diretamente ligadas à memória. É daí que surge o medo quando somos expostos a situações que nos fazem recordar traumas do passado, por exemplo.
Esse sistema subdivide-se em três partes:
- Hipocampo – Responsável pela memória e capacidade de orientação. Doenças relacionadas à memória, em geral, afetam diretamente essa região, fazendo com que o indivíduo perca todas as suas memórias ou se torne incapaz de construir novas;
- Amígdala – Diferente do órgão homônimo que temos em nossa garganta, ela é responsável por analisar riscos e vivências. A partir daí, se desencadeiam as reações que originam os sentimentos;
- Hipotálamo – Responsável por liberar hormônios e controlar os mecanismos de fome e sede. Além disso, regula o sono, a agressividade, o amor e o desejo sexual.
Outras partes do cérebro
Além dessa parte do cérebro, algumas outras são responsáveis por outros tipos de emoções que sentimos. Confira:
- Cortex pré-frontal – Concentração, empatia, controle emocional e capacidade de julgamento ocorrem aí. Sua baixa atividade resulta em uma pessoa desorganizada e distraída, enquanto que a sua aceleração torna o indivíduo estressado, ansioso e hiperativo;
- Lobos temporais – Localizados atrás dos olhos, são responsáveis pela estabilidade (ou não) do humor. Problemas nessa parte podem levar à depressão em grau elevado, raiva e agressividade;
- Gânglios basais – Rodeiam o sistema límbico e relacionam sentimentos, pensamentos e ações que desempenhamos diante de determinada situação.
Essas regiões liberam hormônios que fazem com que observemos as sensações relacionadas às emoções também em outras partes do corpo, desencadeando reações como palpitação e “frio na barriga”.
Sentimentos como o amor, por exemplo, fazem o cérebro liberar substâncias que dão a sensação de bem-estar geral. Já a inveja e a tristeza trazem dor e sofrimento. E isso ocorre da mesma forma em qualquer lugar do mundo. As formas de se expressar é que são diferentes em cada cultura. Ao contrário do que pensamos, nossas reações não estão relacionadas às situações ou a outras pessoas, mas sim à forma de lidarmos com as nossas emoções.
O cérebro é, sem dúvida, o órgão mais complexo do nosso corpo. Agora que entendemos um pouco mais sobre o seu funcionamento, podemos concluir que ambos os lados, racional e emocional, devem manter um equilíbrio para que a nossa saúde física e mental seja adequada.
E você? Já sabia que temos um cérebro emocional? Deixe seu comentário abaixo!
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Fantástico!!!!!!
Obrigada !!!!
Gostei do assunto
Que bacana! Ótimo site e muito boa a publicação! Parabéns! Tenho interesse no curso de psicologia e adoro saber um pouco mais sobre o que se é estudado no curso.
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