Psicologia social: o que é e qual a sua importância?

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Blog Psicologia social: o que é e qual a sua importância?

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Manter a saúde mental nunca foi tão necessário quanto o é nos dias atuais. Em meio a uma sociedade em crise econômica e de identidade, conservar-se totalmente são é um desafio que enfrentamos todos os dias. Mas você sabe a que se aplica a psicologia social? 

É normal que muitas pessoas recorram a um terapeuta para não permitir que suas angústias interfiram em decisões e projetos. Mas quando falamos em psicologia social estamos nos referindo a um ramo que mistura a psicologia tradicional que conhecemos com sociologia. 

Essa ciência surgiu do princípio de que todos nós sofremos influências do meio em que vivemos. Um indivíduo é como é devido a características que já nasceram com ele e outras que foram adquiridas a partir da interação com outros indivíduos. 

É por isso que a psicologia social aborda o comportamento de grupos como objeto de seus estudos. Mas nem sempre esse comportamento é medido somente pela linguagem verbal. Existem padrões de atitudes e pensamentos que atuam diretamente na percepção social de cada um.

Para você entender melhor, listamos abaixo alguns dos principais conceitos relacionados a esse ramo da psicologia:

1. Percepção social

Trata-se de uma interpretação do comportamento das pessoas. Num primeiro momento, essa observação atinge nossos sentidos. Em seguida, tendemos a analisá-lo de acordo com nossas próprias crenças, valores e até mesmo preconceitos.

Sendo assim, a forma como vemos o comportamento dos outros não é imparcial: interpretamos tudo o que se passa ao nosso redor a partir de concepções já internalizadas. É por isso que nem sempre o que afirmamos ter visto condiz com os fatos. Existem diversas formas de interpretação e a realidade pode nem sempre ser a mesma para todos: trata-se de uma questão de perspectiva. 

Segundo os princípios da psicologia social, é preciso analisar bem a situação e o contexto no qual ela acontece. Isso ajuda a não tirar conclusões precipitadas — e muitas vezes equivocadas.

2. (Mudança de) Atitudes

Todo indivíduo tem pré-disposição a praticar determinadas ações. Uma atitude normalmente passa por três fases: cognitiva (baseada na percepção de um fato, como a blusa que está na vitrine é de lã), afetiva (você decide se gosta ou não da blusa de lã) e comportamental (você vai até lá e compra a blusa).

É por meio das atitudes do dia a dia que costumamos tirar conclusões sobre as ideias e conceitos das outras pessoas. Normalmente, indivíduos que tenham tendência a tomar as mesmas atitudes se unem em um mesmo grupo. É basicamente o que chamamos de afinidade. 

É por isso que pode ser que uma pessoa mude suas atitudes a partir de novos conhecimentos sobre o objeto de análise. A atitude nada mais é do que o fruto de uma análise — e essa, sim, baseia-se em questões internas do indivíduo.  

3. Papéis sociais

Um papel social seria uma forma de comportamento pré-estabelecida para indivíduos que ocupam determinadas posições. Quer um exemplo? Esperamos que todo policial seja justo e bravo no combate ao crime. Trata-se de uma generalização, na qual não levamos em conta os anseios de cada um como indivíduo.

Sendo assim, para se enquadrar em um papel social, a pessoa precisa cumprir os comportamentos que são esperados dela devido à sua posição. Tendemos a buscar a aceitação dessa forma quando, na verdade, não existem padrões de comportamento pré-definidos. Nós é que temos o poder e a liberdade de criá-los e modificá-los. 

Entendeu a importância da psicologia social para vencer preconceitos e padrões limitantes de comportamento? Siga-nos nas redes sociais e tenha acesso a mais conteúdos como esse! Estamos no FacebookInstagram e YouTube.

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