Você sabe é que é psicologia reversa e como aplicá-la no dia a dia?

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Você sabe o que é psicologia reversa? Também conhecida como psicologia inversa, trata-se de uma técnica que já foi abordada por Shakespeare, em Mary Poppins e também em Os Simpsoms.

Mas, não é só na ficção que esse modelo aparece. O que acontece é que, muitas vezes, ele acaba sendo usado em nosso dia a dia sem que sequer percebamos. Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura!

O que é psicologia reversa?

A essa hora você deve estar se perguntando o que é essa tal de psicologia reversa, certo? Pois bem, trata-se de um conceito no qual você pede que alguém faça algo, quando, na verdade, deseja que a pessoa faça o contrário do que você pediu.

Um bom exemplo é a ação de um pai que, ao perceber que seu filho passa o dia no computador, o proíbe expressamente de sair ao jardim. Esse pedido tende a aguçar a curiosidade do filho que pedirá para ir (ou irá, mesmo sem permissão) ao jardim.

Como ela funciona?

Normalmente, essa técnica tende a funcionar quando lidamos com pessoas que não gostam de se sentir persuadidas. Sendo assim, quando pedimos que essas pessoas façam algo, elas realizam exatamente o contrário, como uma forma de se defender da persuasão.

Uma criança costuma “testar” os adultos para ver até onde pode chegar a sua liberdade. Isso acontece com pais, professores ou qualquer outro que tenha alguma “autoridade” sobre ela. É por isso que a psicologia reversa costuma funcionar bem com elas.

Quando usar a psicologia reversa?

Especialmente quando falamos em crianças, não é bom aplicar a psicologia reversa o tempo todo. Primeiramente, porque pode ser que, em determinado momento, deixe de funcionar.

Além disso, uma criança que percebe que você fica satisfeito quando ela descumpre suas ordens expressas, pode acreditar que não precisa obedecer.

Com adultos, evite ao máximo. A psicologia reversa costuma ser uma arma de pessoas manipuladoras e desonestas. Não é o seu caso, certo?

Como aplicá-la no dia a dia?

A psicologia reversa pode ser usada para fazer com que uma criança coma uma comida saudável, por exemplo. Não que você deva dizer a ela que é proibido comer: o ideal é fazê-la sentir curiosidade para experimentar.

Outro artifício importante é o famoso: “duvido”. Não que você irá dizer isso, mas quando uma criança ou adolescente se recusa a cumprir uma ordem sua para realizar determinada tarefa, insinue que ele(a) não quer fazer porque não sabe.

Só tome cuidado para não dizer à criança que fará determinada atividade por ela porque ela “não faz nada direito”. Isso pode causar danos psicológicos e emocionais. O ideal é usar com cautela e moderação.

Ou então, dê a entender que o não cumprimento trará consequências e que ele(a) será o responsável por elas. Nesses casos, trata-se de um uso que não trará prejuízos psicológicos ao seu alvo, muito pelo contrário.

Já utilizamos essa técnica e nem percebemos?

Se você parar para pensar, já usa a psicologia reversa em alguns momentos do seu dia a dia. Ela está presente nas propagandas, quando lemos “edição limitada”. Não dá vontade de correr e comprar antes que acabe?

Quando você quer ir a uma festa e diz a seu parceiro que acha que vai ser chato, você está usando a psicologia reversa. Se você apresenta uma pessoa ao seu filho e mostra “o quanto ela é legal”, antes de dizer que ela será sua professora de matemática (a matéria que ele odeia), também é psicologia reversa.

Entendeu o que é psicologia reversa? Descobriu momentos nos quais você já usou da técnica? Deixe seu comentário abaixo.

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