Diferença entre Autismo e Asperger: entenda de uma vez por todas

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Identificar a origem de uma dificuldade no aprendizado nem sempre é fácil. A maior parte desses transtornos não podem ser diagnosticados através de exames específicos. Além disso, existem alguns que são muito similares entre si. Quer um exemplo? Você sabe qual a diferença entre autismo e asperger?

É claro que o diagnóstico envolve uma série de testes, exames e entrevistas com familiares. Além disso, não existe um único profissional responsável por fazê-lo. Psicólogo, psiquiatra, pediatra, professor e família trabalham juntos, tanto para identificar quanto para tratar o problema.

Entretanto, muitos pais ainda têm dúvidas sobre a hora certa para procurar um psicólogo. Afinal, até onde as dificuldades do filho são normais? Quando desconfiar da existência de algum transtorno?

Ao iniciar o processo de investigação, outras inseguranças ainda podem se instalar. Existe uma linha relativamente tênue que separa o Autismo da Síndrome de Asperger, por exemplo.

Asperger poderia ser considerada uma versão mais leve do autismo. Mas qual o limite exato onde um dos transtornos começa e o outro termina? Pensando nisso, listamos abaixo algumas diferenças entre eles.

1. Manifestação do problema

Ambos os transtornos já vêm implícitos nos pacientes desde o nascimento. Entretanto, o momento em que pais e professores começam a desconfiar que há algo errado é diferente para portadores de autismo e asperger, devido ao aparecimento dos sintomas.

Entre um e dois anos, os pais começam a estranhar o fato da criança não falar e não se interessar em interagir com as outras pessoas. Nesse caso, é bem provável que se trate de autismo.

A síndrome de asperger, por outro lado, começa a ser percebida somente após os três anos de idade, já que a criança tem interesse em interagir com os outros. Entretanto, o estranhamento surge a partir do modo “desajeitado” que ela se comporta, que pode vir acompanhado de movimentos repetitivos e tiques.

2. Comunicação

Esse aspecto costuma ser afetado de certa forma em ambos os casos. Grande parte dos diagnosticados com autismo não desenvolvem a fala. Aqueles que a desenvolvem apresentam dificuldades em manter uma conversa e fazem uso repetitivo da linguagem.

Além disso, não conseguem identificar figuras de linguagem e expressões faciais, tendendo a interpretar ao pé da letra tudo o que é dito.

Já crianças com asperger desenvolvem a linguagem, que pode parecer até “rebuscada” demais em alguns casos. Elas apresentam um discurso prolixo e sofisticado e sentem muita vontade de interagir com as outras, mas muitas vezes não sabem como fazê-lo.

3. Capacidade Cognitiva

O autismo pode vir associado a outros problemas de retardo mental e, parte das crianças diagnosticadas, apresentam QI abaixo da média. Esse tipo de atraso costuma ser significativo nesses pacientes.

Já as crianças com asperger podem, em alguns casos, apresentar desempenho acima do normal em determinado assunto, como matemática por exemplo e, ao mesmo tempo, baixa capacidade de pensamento abstrato.

O diagnóstico e início da intervenção precoce pode ajudar um paciente até mesmo a migrar do autismo para asperger. Isso significa que ele sempre será considerado como portador de algum TEA (Transtorno do Espectro Autista), mas não necessariamente autista.

É como se o transtorno estivesse presente em um grau bem mais leve, que permite a ele desenvolver-se e tornar-se independente para a maioria das atividades. Por isso, é muito importante um acompanhamento psicossocial logo na infância.

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Comments (0) / 27 de setembro de 2017 /

Processo de aprendizagem: quais são as chaves para o sucesso?

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Todo mundo torce para que seus filhos sejam estudiosos e tirem boas notas na escola, certo? Porém, o processo de aprendizagem não é igual para todos e, quando algo não vai bem, o primeiro passo é investigar a causa.

Alguns distúrbios de aprendizagem — tais como dislexia e déficit de atenção — são mais comuns do que imaginamos e o diagnóstico depende de uma avaliação por parte de alguns profissionais, como psicopedagogos, psicólogos, pediatras, dentre outros. As causas podem estar relacionadas a fatores cognitivos, genéticos, ambientais e psicossociais.

Entretanto, descobrir que o seu filho apresenta algum distúrbio relacionado a aprendizagem não é motivo para desespero. Na grande maioria dos casos, o tratamento apresenta bons resultados. Inclusive, existem fatores que ajudam na superação dessas barreiras e favorecem a aprendizagem. Para você entender melhor, listamos abaixo 5 deles:

1. Familiarização

Crianças com dificuldades de aprendizagem respondem melhor à intervenção quando escola, família e sociedade trabalham juntas. Isso porque a criança precisa se sentir acolhida para se desenvolver melhor.

Tratar com indiferença ou ressaltar para a criança que o seu desempenho não é satisfatório só pioram a situação. Ou seja, você deve mostrar que ela também tem pontos fortes e incentivá-la a desenvolver aqueles que ainda precisam ser melhorados. Afinal, a criança que apresenta essas dificuldades costuma sentir-se frustrada e desmotivada por não conseguir “acompanhar os colegas de classe”.

2. Aquecimento

Para aprender qualquer conteúdo, antes de tudo, é necessário “entrar no clima”, especialmente quando a criança demanda um tempo maior para o aprendizado. Sendo assim, elas devem ser inseridas no contexto da matéria a ser aprendida. Quando escola e família estão em sintonia, a tendência é que tudo isso flua melhor.

3. Treinamento

Algumas crianças precisam de uma quantidade maior de exercícios para assimilar determinadas matérias. Isso deve ser respeitado para que os resultados sejam satisfatórios. Se for o caso, estimular seu filho a realizar exercícios e “ajudá-lo” a estudar a matéria aprendida na escola fará com que ele tenha um melhor aproveitamento.

4. Adaptação

Muitas vezes, os mecanismos de ensino precisam ser modificados, sendo necessária uma maior inserção de elementos lúdicos para que a criança consiga entender tudo mais facilmente. Infelizmente, o sistema de ensino em nosso país não conta com toda essa flexibilidade.

O que fazer então? Converse com um psicopedagogo da escola do seu filho e exponha as dificuldades e anseios pelas quais vocês estão passando. Também peça ajuda ao psicólogo sobre a melhor forma de auxiliar com a lição de casa, por exemplo.

5. Inclusão

Jamais compare uma criança com o irmão ou amigo que apresenta melhor desempenho na escola. Esse tipo de comparação tende a ter um efeito reverso, fazendo com que ela se sinta inferior às outras e produza menos.

Esse sentimento de inferioridade, por sua vez, pode agravar um distúrbio já existente. Portanto, caso o diagnóstico seja positivo, vença seus próprios preconceitos e entenda que ela demora mais a aprender por uma condição que apresenta, e não porque é “burra” ou preguiçosa. Sendo assim, ajude-a no que for necessário e encoraje-a sempre, fazendo com que se sinta realmente capaz.

Gostou das nossas dicas para otimizar o processo de aprendizagem de crianças que apresentam dificuldades? Deixe o seu comentário ou dúvida aqui no post.

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Comments (1) / 31 de agosto de 2017 /

x dicas de como melhorar o relacionamento conjugal

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A vida a dois pode ser muito prazerosa, mas também apresenta muitos desafios. Os problemas do dia a dia acabam desgastando relacionamentos. Contudo, não se desespere. Em vez de abrir mão de seu casamento, tome medidas para melhorar o relacionamento conjugal. Não há casamentos perfeitos, mas é possível ser feliz.

Por que melhorar o relacionamento conjugal?

Em um casamento no qual há felicidade cria-se uma atmosfera saudável e equilibrada para o desenvolvimento dos filhos. Quando o casal tem graves conflitos e acaba se separando, em geral, os filhos pequenos precisam lidar com fortes sentimentos. O divórcio, não raro, afeta o bem-estar emocional e a autoestima dos mesmos.

Infelizmente, o número de divórcios vem crescendo vertiginosamente. Segundo dados do IBGE, nos últimos anos, a taxa de divórcios cresceu cerca de 160% no Brasil.

Alguns casamentos chegam ao fim devido à tensão e à ansiedade. Esses fatores podem esgotar até mesmo os casais mais apaixonados. Não há uma fórmula mágica para resolver problemas conjugais. Por outro lado, não se consegue um relacionamento feliz sem trabalho e esforço. Neste post abordaremos algumas dicas que podem fortalecer seu matrimônio. Confira!

1. Cultive momentos românticos

Naturalmente, com o passar do tempo, a paixão sofre um desgaste. A rotina, muitas vezes, impede os casais de expressar seus sentimentos, como faziam quando se conheceram. 

Da mesma forma que uma casa precisa de manutenção regular para não deteriorar, seu casamento precisa de romantismo para continuar bonito. Expressões de afeto como, “eu te amo”, não podem ficar esquecidas. Preparar um jantar à luz de velas, surpreendendo o cônjuge, também é uma maneira de melhorar o relacionamento conjugal. Esses são exemplos de pequenos gestos que podem tonificar seu casamento.

2. Reserve tempo para conversar

A comunicação é peça-chave para um bom relacionamento conjugal. Homens e mulheres têm diferentes formas de se comunicar. Alguns casais caem no erro de ouvir sem escutar e de falar sem realmente dizer algo. Isso leva a mal-entendidos, que geram brigas e discussões.

Fique atenta às coisas boas que seu cônjuge faz e expresse apreço por isso. Faça elogios sinceros. Ao surgir problemas, fale francamente e ouça com atenção. Seja cuidadosa, pois as palavras podem ferir ou curar. Por isso, pense bem antes de falar.

3. Demonstre humildade

Muitas discussões ocorrem por causa do orgulho. É mais fácil culpar o outro pelos problemas em vez de assumir parte da culpa. Mas isso não promove um ambiente de paz e cordialidade. A humildade pode ajudá-la a resistir à tendência de sempre querer ter razão ou de vencer a briga.

4. Trabalhe em parceria

Casamento é partilha. Por isso, é importante fazer as coisas juntos. Até mesmo algumas tarefas domésticas podem ser mais agradáveis quando são compartilhadas. Por exemplo, enquanto você lava a louça, que tal se ele for secando e guardando? 

Divirtam-se juntos. Tentem tirar férias do trabalho na mesma época e façam passeios e programas agradáveis.

5. Perdoe

Em um casamento, como em qualquer outro relacionamento, as pessoas devem saber perdoar. Erros e ofensas são inevitáveis e estar disposta a desculpar o outro é essencial. Faça isso sem demora. Não deixe passar vários dias antes de resolver um problema. 

Se você magoou seu cônjuge, não conclua que a mágoa simplesmente vai passar. Por isso, não hesite em admitir prontamente a culpa e em pedir desculpas sem demora.

Não importa se você é recém-casada ou se já é casada há anos, sempre haverá coisas a fazer para melhorar a relação. Então, mãos à obra.

Gostou das nossas dicas sobre como melhorar o relacionamento conjugal Então deixe seu comentário! 

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Comments (4) / 25 de julho de 2017 /

Entenda o que é reabilitação neuropsicológica e seus benefícios

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Algumas pessoas já nascem com distúrbios neurológicos, enquanto outras levam uma vida normal até serem acometidas por acidentes ou doenças que trazem prejuízos ao sistema cognitivo. Mas será que é possível levar uma vida normal após essas lesões cerebrais? A resposta reside na reabilitação neuropsicológica, que visa proporcionar a essas pessoas uma vida mais confortável e feliz.

O processo consiste em tornar o paciente o mais independente possível (dentro de suas limitações, é claro) e orientar familiares e cuidadores para que ajam de forma a incentivá-lo e incluí-lo socialmente.

Quem necessita fazer a reabilitação neuropsicológica?

Em nossas atividades cotidianas, fazemos uso de algumas funções cognitivas, como memória, percepção, atenção, fala, dentre outras. Para ter ideia da extensão do prejuízo cognitivo, será necessário passar por uma avaliação.

É a partir daí que o paciente será reabilitado com base em seus sentidos que estão preservados. São eles que servirão como ponto de partida para que ele seja devidamente reabilitado. Não existe uma única forma de tratamento, visto que o tipo e o nível da lesão variam de paciente para paciente: o que funciona bem para um, pode não trazer nenhum benefício para outro.

Qual o profissional indicado para aplicar o tratamento?

De acordo com as normas do Conselho Federal de Psicologia, o profissional ideal para fazer a reabilitação neuropsicológica é o psicólogo. Mas como a neuropsicologia é um conceito relativamente multidisciplinar, ela também pode ser realizada por outros profissionais, como fisioterapeuta, médico, fonoaudiólogo e alguns outros que atuam na área da saúde.

Quem avalia o paciente, a princípio, é o psicólogo, e este tem a incumbência de encaminhá-lo ao profissional mais indicado. Prejuízos motores normalmente são tratados com o fisioterapeuta; distúrbios da fala, com o fonoaudiólogo; e assim por diante.

E como funciona essa avaliação?

Nosso pensamento discorre em processos mentais que dão origem a traços do nosso comportamento. Defini-los não é tarefa fácil, já que se trata de um fator que não pode ser matematicamente mensurado.

A atenção, por exemplo, pode ser considerada voluntária, e é na infância que recebemos os primeiros estímulos sobre o que devemos ou não levar em conta. Em um paciente que tenha sofrido perda de memória, por exemplo, o tratamento visa trazer estímulos que se tornem familiares, assim como os que recebemos quando somos crianças.

O mecanismo funciona mais ou menos assim: se você está recitando um poema e se esquece de um verso, o que você faz? Automaticamente, volta ao início e o verso esquecido surge como em um passe de mágica. Isso não acontece porque o poema é armazenado inteiro no cérebro, como se nossa cabeça fosse um HD de computador, mas porque os versos lembrados trarão estímulos que a farão lembrar-se dos versos esquecidos. E assim acontece com a reabilitação: estímulos já conhecidos trazem à tona memórias antigas.

E quais são as principais técnicas utilizadas?

O processo de reabilitação neuropsicológica conta com atividades alternativas como jogos e exercícios, academia para o cérebro, treino cognitivo com o xadrez, estímulos direcionados, métodos especializados para pacientes autistas e programas de reabilitação individualizados.

É necessário ter em mente, entretanto, que o tratamento será baseado nas reais necessidades do paciente. E isso começará a ser definido desde a primeira avaliação, a partir da qual será desenhado o programa que melhor atender.

Além disso, o estilo de vida e os valores do paciente devem ser levados em conta. Sendo assim, será possível desenvolver atividades que despertem interesse e motivação. Os exercícios propostos aproveitam ao máximo as funções cognitivas preservadas do paciente, a partir das quais os estímulos chegarão às células deficitárias.

Mas então o paciente será curado do problema?

Como em qualquer tratamento médico, os resultados dependem de uma série de fatores, dentre os quais o engajamento e a motivação do paciente. Quanto mais empenhado ele estiver, melhores serão as respostas.

Mesmo assim, isso não significa que o paciente voltará às condições anteriores à lesão. Dependendo da extensão, algumas perdas podem ser irreversíveis, mas o objetivo do tratamento é elevar a capacidade do paciente ao nível máximo possível para ele.

Ele evoluirá em relação à forma como ficou logo após a lesão, mas talvez nunca volte a ser o que era antes. Mas é necessário ter consciência de que isso não significa que ele não terá qualidade de vida. Pequenas metas serão definidas ao longo do tratamento, até chegar ao máximo que o paciente pode atingir em sua atual situação.

Outro ponto positivo do tratamento é que o paciente passa a adotar comportamentos mais propícios à sua recuperação e terá atitudes que o possibilitam utilizar as funções preservadas, de forma a compensar as que foram prejudicadas.

E a família, como deve agir?

O papel da família é fundamental, não só para que os resultados sejam atingidos, mas também para que haja uma maior motivação da parte do paciente em relação à adesão ao tratamento.

Em alguns casos, a reabilitação pode tornar-se inviável sem o monitoramento de um familiar ou cuidador. Para ilustrar, consideremos um paciente que tenha sofrido traumatismo craniencefálico (TCE). Muitas vezes, a memória é tão prejudicada que o paciente sozinho não conseguiria se organizar para dar prosseguimento às atividades necessárias.

Além disso, alguns pacientes podem ter dificuldades ao aplicar o conteúdo aprendido nas sessões à sua vida cotidiana. É nessa hora também que o papel da família é fundamental, pois uma vez que detenham o conhecimento sobre o que deve ser feito, trabalharão em prol de incentivar e estimular o paciente a se comportar de maneiras que favoreçam a sua recuperação.

Em termos gerais, é necessário conscientizar-se do quanto a reabilitação neuropsicológica é importante para o paciente viver melhor e interagir com as pessoas. Recusar-se a fazê-la trará prejuízos a ele próprio, e o papel da família é fundamental para a criação desta consciência.

Se você deseja tirar mais dúvidas sobre a neuropsicologia, continue lendo o nosso blog. Acesse também este post e entenda a importância da avaliação neuropsicológica nos dias atuais. Afinal, com o nível de estresse ao qual somos expostos diariamente, o melhor a fazer é ficar atento.

 

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Comments (0) / 25 de julho de 2017 /

Como voltar para o mercado de trabalho após a maternidade?

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Se você está pensando em voltar ao mercado de trabalho após a maternidade, muitas questões devem ter passado pela sua mente. Quais os meus direitos? Meu bebê vai sentir minha falta? Vou conseguir me readaptar à rotina profissional?

Para ajudar as mães em dúvida, destacamos neste texto os direitos da mulher na volta ao trabalho, alguns cuidados com o bebê para um retorno tranquilo e as preparações recomendadas para a profissional retornar despreocupada ao mercado.

Saiba mais sobre como voltar ao trabalho após a maternidade da melhor forma possível!

Quais os direitos da mulher na volta ao trabalho?

Estabilidade temporária

O primeiro direito da gestante é estabilidade temporária. Segundo a Constituição Federala mulher não pode ser dispensada de forma arbitrária ou sem justa causa desde o momento que for comunicada a gravidez até 5 meses após o parto.

Licença-maternidade

Outro direito previsto constitucionalmente é o salário-maternidade, também chamado de licença-maternidade. De acordo com a lei, a mulher pode tirar uma licença de 120 dias corridos, que começa no parto ou em até 28 dias antes da data prevista para o parto.

O benefício é pago pelo INSS e é igual ao salário mensal para quem tiver carteira assinada. A licença também é válida para adoção.

Servidoras públicas federais e funcionárias de empresas privadas que fazem parte do Programa Empresa Cidadã têm direito a mais 60 dias de licença, ou seja, 180 dias no total. Para garantir os seis meses de licença a trabalhadora precisa fazer o pedido até o fim do primeiro mês após o parto.

Se houver problemas médicos, a gestante também tem direito a repouso de 15 dias depois da licença, mas deve ser apresentado atestado médico.

Amamentação

Ao retornar ao emprego, a mulher tem direito a amamentar seu filho durante a jornada de trabalho. De acordo com a lei, a mãe pode tirar dois intervalos de meia hora por dia para amamentar o bebê até que o pequeno complete seis meses de vida.

Em casos em que a saúde da criança exigir, pode haver prorrogação deste período para amamentar no local de trabalho.

Quais cuidados com o bebê para um retorno tranquilo?

Depois de passarem tanto tempo juntos, a volta ao trabalho pode ser difícil tanto para a mãe quanto para o bebê. Para o processo ser menos complicado, é importante que a mulher se sinta confiante. “A criança capta a segurança da mãe e reage de acordo com ela”, explica a psicóloga Fernanda Roche, coordenadora do Espaço de Desenvolvimento Criança em Foco.

Existem algumas ações que a mãe pode realizar para tornar esse período de adaptação menos sofrido para ambos, como deixar a criança na creche (ou escola) por poucas horas nos primeiros dias até que ela se acostume com o local ou introduzir a pessoa (babá, avó, tia) que vai ficar com o bebê cada vez mais na rotina. Listamos abaixo mais sugestões.

Dicas para voltar ao trabalho sem sofrimento

1. Explique para o bebê a situação

Mesmo se a criança for muito pequena, é importante falar sobre a volta ao trabalho e assegurá-la que você retornará. Os bebês têm mais capacidade de observação e de compreensão do que costumamos pensar.

2. Diga “tchau”

Sair sem se despedir pode parecer mais simples, mas aumenta a insegurança da criança quando a mãe some de repente.

3. Seja breve

Depois de explicar para o bebê a rotina naquele dia, dê-lhe um abraço e um beijo e saia sem rodeios. Mesmo se o bebê chorar é importante resistir. Com o tempo, a criança vai entender.

4. Tenha atenção para mensagens dúbias

Mesmo que a separação seja dolorosa, sobretudo para a mãe, a mulher deve não deve demonstrar dúvidas para a criança. É bom evitar expressões corporais conflituosas, como se despedir muitas vezes ou titubear antes de ir embora.

5. Não se culpe

É natural que a criança chore e tenha um pouco de dificuldade com o afastamento, mas ela terá alguém para acolhê-la, restabelecendo sua segurança.

Como se preparar para o mercado de trabalho após a maternidade?

É normal ter um pouco de ansiedade no retorno ao trabalho depois de alguns meses de dedicação exclusiva à maternidade. Muitas mães se sentem inseguras em relação ao tempo longe do bebê ou à readaptação ao ambiente de trabalho, mas essas inquietações podem ser aplacadas.

“Algumas situações, mesmo difíceis, podem ser pensadas, como a redução das distâncias entre a creche, o trabalho e a casa, e até a redução do número de viagens, dependendo do cargo da mãe”, diz a ginecologista e obstetra Flávia Fairbanks, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

De acordo com a especialista, a adaptação completa da mãe e da criança costuma durar cerca de um ano. Com um ano de vida, a criança já tem contato com mais alimentos e começa a andar. “Nessa época, a mãe percebe que o bebê já está mais independente, assim ela volta mais tranquila à rotina de antes, trabalhando melhor”, explicita Flávia Fairbanks.

Uma dica para um retorno mais agradável é antecipar contatos com os colegas de trabalho. Assim, você fica por dentro das mudanças que ocorreram no período da sua licença e sabe o que esperar.

Quem pretende passar mais tempo fora do mercado de trabalho também pode pensar em fazer cursos, palestras e workshops para atualizar os conhecimentos e manter a proximidade com outros profissionais da área.

“Mesmo que não tenha um tempo pré-determinado de afastamento, essa profissional deve planejar como será o período de ausência e manter-se atualizada”, afirma Andreza Santana, gerente de marketing sênior do Monster Brasil.

Voltar à rotina profissional pode ser menos penoso se a empresa tiver mais flexibilidade. Já existem empresas em que o pai também tem direito à licença. Outras disponibilizam uma área dedicada à amamentação. Mesmo que seu local de trabalho não ofereça esses benefícios, identifique quão flexível é sua chefia.

Tenha em mente que o mais importante na volta ao trabalho após a maternidade é a qualidade dos momentos passados com o bebê e não a quantidade de tempo. Brincadeiras, massagens e conversas com o neném ajudam a minimizam o impacto da distância entre os dois.

A preocupação em não estar perto do bebê é normal, mas se a tensão for muito grande e não permitir, por exemplo, acompanhar uma reunião até o fim sem achar que houve algo com a criança, a mulher pode precisar de uma assistência psicológica.

“Além da depressão pós-parto, há também a depressão pós-amamentação. Se ela não consegue se concentrar, ou chora, mesmo sabendo que a criança está bem, ela deve perceber que essa emoção está muito intensa”, esclarece Márcia Belmiro.

Gostou das nossas dicas? Se você está pensando em voltar para o mercado de trabalho após a maternidade ou tem alguma outra sugestão, comente aqui no post!

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Comments (0) / 20 de julho de 2017 /

Terapia de casal: vale a pena?

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Vocês tentam iniciar uma conversa saudável, mas ela resulta em desentendimento e dor. Fazem constantes acusações um ao outro e parecem estar mais distantes a cada dia que passa. Será que é normal travar essas constantes batalhas com quem se desejou um “felizes para sempre”?

Se a sua resposta (assim como a nossa) foi um não, saiba que pode dar tempo de reverter a situação e retomar a sintonia perdida com o outro, com o recurso da terapia de casal.

A correria diária, o estresse enfrentado por ambos no ambiente de trabalho e nas exigências e pressões externas têm levado um número cada vez maior de casais aos consultórios, em busca de ajuda para resolverem seus conflitos. E a terapia cognitiva-comportamental tem valido de seus recursos para auxiliar esses casais a terem uma vida saudável e funcional no contexto familiar e individual.

Para entender melhor o tema, preparamos este guia sobre o método, suas aplicações práticas e como reconhecer a hora de procurar ajuda. Confira a seguir!

Afinal, o que é uma terapia de casal?

Nossa sociedade encara o assunto com certo preconceito, afinal o senso comum infere que ”em briga de marido e mulher não se mete a colher”. Entretanto, o profissional que conduz as sessões nada mais é que um mediador de conflitos entre os cônjuges. Sua função é ajudar o casal a perceber a relação com o auxílio de uma ótica externa e autoavaliar o grau de equilíbrio e saúde emocional do relacionamento.

O processo é feito por meio de reuniões mensais ou semanais, em que os dois participam de forma individual ou simultaneamente. O tempo do tratamento pode variar de acordo com o casal, durando entre quatro sessões a até um semestre.

Ao longo do tratamento, o profissional avaliará como funciona a maneira de pensar de ambos, como eles constroem seus valores e como aplicam suas crenças nas relações interpessoais. A partir desse conhecimento é que o terapeuta auxiliará os dois a construírem seus próprios conceitos acerca da relação e a criarem maneiras de resgatar a conexão que foi perdida.

Obviamente, o profissional também dará suas sugestões em determinados momentos. Mas essas opiniões serão meras inferências sobre o que já foi relatado nas sessões anteriores, e cabe sempre ao casal decidir se são relevantes ou não para o amadurecimento do processo.

Quando procurar ajuda?

Qualquer assunto conjugal pode ser trabalhado na terapia. Tanto que os casais a procuram para resolver diversos conflitos, como falta de entrosamento sexual, falhas de comunicação em assuntos sobre filhos e finanças, distanciamento emocional, ciúmes, trabalho em excesso, abuso de substâncias, entre outros.

Muitas vezes, os parceiros buscam esse tipo de ajuda para viabilizar uma separação consciente e menos traumática. Para iniciar uma relação, promessas são feitas, expectativas são criadas e assumir que ela não deu certo é reconhecer também que em algum momento falhas foram cometidas.

A sensação de fracasso que pode acometer um ou mesmo ambos é mais do que suficiente para justificar a busca pela terapia comportamental para auxiliar no rompimento.

O melhor mesmo é não deixar para buscar auxílio quando a situação já tiver se agravado e o diálogo prejudicado. Dessa forma, pode-se colher do método resultados positivos e que agreguem mais felicidade ao lar, além de fazer a convivência a dois mais prazerosa e evitar a dor de um rompimento.

Como saber se funciona?

Não existe uma resposta pronta, visto que a vida a dois é tão cheia de pormenores e cada caso se difere do outro. 

Percebe-se que os tratamentos para casais são procurados somente quando surgem crises no casamento (namoros e noivados também), o que não deveria ser regra. A psicologia pode ser sua aliada no dia a dia, contribuir para a saúde emocional de todos ao redor e ser vista como uma ação preventiva.

O que sabemos é que nossas emoções, quando negligenciadas ou omitidas, podem causar problemas emocionais mais sérios, como depressão, ansiedade ou outros transtornos obsessivos. E não é raro os diagnósticos terapêuticos que associam tais transtornos a uma vida conjugal disfuncional e conflituosa.

Sendo assim, tratar as emoções do casal o quanto antes gera um convívio harmonioso e saudável a você e ao outro e evita sequelas emocionais mais graves.

Dessa forma, fica mais fácil enfrentar os desafios que certamente surgirão na criação dos filhos, no trato com as finanças, nas divergências de opiniões, nos conflitos de interesses individuais e quaisquer outros percalços que surjam ao longo dos anos de convívio.

Conhecendo os benefícios

É importante deixar claro que a terapia não mudará a personalidade do outro; e está tudo bem. Grande parte dos problemas no casamento está vinculada à necessidade que uma das partes (ou ambas) tem em mudar o comportamento do outro, na tentativa de modelá-lo conforme suas expectativas e projeções de um “cônjuge ideal”.

Agora, imagine alguém dizendo a você o tempo todo para ser diferente da sua essência e a agir de maneira cirúrgica e programada, com um robô. Você gostaria de permanecer anos ao lado dessa pessoa?

Mas então, se não é possível mudar a pessoa para agir como espero, como vou ser feliz ao lado dela? Qual a vantagem de se fazer terapia conjugal?

Desde que feitas com empenho por ambos, as sessões em casal facilitarão significativamente a comunicação, ajudarão na compreensão do ponto de vista do outro e podem reforçar pontos positivos que os fizeram estar juntos ao longo do tempo.

Com os elos mais fortes, o terapeuta pode ajudá-los também a criar metas para aprimorar a convivência ainda mais, dando continuidade ao relacionamento e até mesmo o elevando a outros patamares. E não demora muito para familiares, amigos e filhos perceberem a melhora da conexão do casal.

Esperamos que este conteúdo tenha esclarecido mais acerca da terapia de casal, quebrando alguns tabus que ainda permeiam o tema e evidenciando como ela pode ser um instrumento de renovação pessoal e familiar.

Ajude-nos a fazer este blog ainda melhor, deixando um comentário sobre as suas impressões sobre o assunto e como ele pode ajudar você ou conhecidos que precisam resolver algum problema no casamento. Até o próximo post!

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Comments (0) / 18 de julho de 2017 /

Você sabe o que é coaching infantil?

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Provavelmente você já parou para pensar sobre o futuro que espera os seus filhos e as pessoas próximas a você. A tecnologia e o excesso de informação, somados ao intenso ritmo de vida fazem com que a sensação de incapacidade, por vezes, tome conta de nós quando foco é o bem-estar de quem amamos.  

Ainda bem que a pós-modernidade que nos assusta, também nos aponta soluções, e, no caso dos pequenos, o coaching infantil pode nos ajudar. Com ele, podemos ajudar nossos filhos a enfrentar melhor os dilemas da vida, a ser indivíduos mais bem preparados e mais inteligentes emocionalmente.

E você conhece o coaching infantil? Sabe como ele pode deixar seu filho mais preparado para lidar com os desafios que o futuro pode lhe trazer? Pensando em você, elaboramos este artigo. Com ele você saberá o que é coaching infantil, para que serve, como funciona e os benefícios que ele pode trazer para o desenvolvimento do seu filho. Vamos lá?

O que é coaching infantil?

O coaching, de forma geral, é um método que possibilita o desenvolvimento humano em todo o seu potencial. Ele trabalha os aspectos cognitivos do ser humano e busca facilitar o aprendizado de forma geral, trabalhando sua a inteligência emocional.  

Com as crianças, há metodologias que propõem o início do processo por volta dos três anos de idade. Nele, serão trabalhados aspectos atitudinais, comportamentais, a partir de vivências, brincadeiras e dinâmicas individuais e em grupos. As crianças serão estimuladas a desenvolver habilidades como a autocrítica, a lidar com a frustração entre outras possibilidades.

Para que serve?

O coaching infantil contribui para o desenvolvimento saudável da criança a partir de ferramentas que identificam os maus comportamentos e os possíveis problemas em seu desenvolvimento.

Uma vez identificados os pontos que precisam ser melhorados, traça-se um projeto para resolver as questões apontadas.

Dificuldade escolar, timidez excessiva, hiperatividade, agressividade, apatia, ansiedadedéficit de atenção etc – são alguns exemplos de problemas que o coach infantil pode lhe ajudar a resolver.

Esse método também auxilia as crianças a desenvolver habilidades importantes, tais como: inteligência emocional, autocrítica, boa comunicação, boa interação social etc.

Como funciona?

O primeiro passo é realizar uma entrevista com os pais da criança. Essa é a porta de entrada para que o coach possa conhecer melhor os comportamentos e a personalidade do seu filho .

O segundo passo é a avaliação da criança por meio de exames e testes. Essa etapa exige um acompanhamento multidisciplinar. Existem alguns campos do conhecimento que são primordiais nesse processo. Um dos principais deles é a neuropsicologia.

A neuropsicologia é uma área que pesquisa os comprometimentos cognitivos, emocionais e de personalidade em sua relação com o cérebro.

No caso das crianças, as avaliações neuropsicológicas ajudam a identificar as dificuldades no aprendizado, o desenvolvimento neuronal, além de  problemas comportamentais e emocionais.

O terceiro passo é fazer um projeto terapêutico, tendo em vista o que foi identificado na entrevista com os pais e na avaliação da criança.

Quais os benefícios para o desenvolvimento da criança?

Os benefícios do coaching para criança são muitos. Listamos alguns para você.

  • Eliminação de comportamentos limitantes para a educação e para a vida familiar.

  • Identificação e tratamento distúrbios cognitivos.

  • Melhor compreensão e gerenciamentos das emoções, logo o desenvolvimento de sua inteligência emocional.

  • Aprimora as habilidades sociais, tal como uma melhor comunicação.

  • Aprende a lidar com os imprevistos e as dificuldades comuns na infância, tais como: autoconfiança, timidez, medos etc.

  • Melhora a atenção, uma importante habilidade para o sucesso escolar.

Os resultados positivos do coaching infantil para um desenvolvimento saudável em todo o seu potencial são notáveis. O fruto desse trabalho repercute ainda para as próximas fases da vida da criança. Ela estará melhor preparada para os conflitos emocionais comuns na adolescência e para o equilíbrio emocional que a vida adulta requer diante da pressão das responsabilidades.

Já conhecia o coaching infantil? O que você achou do método? Compartilhe aqui nos comentários a sua opinião.

 

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Comments (0) / 17 de julho de 2017 /

7 sinais de que é necessário levar a criança no psicólogo

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Hoje em dia, o atendimento psicológico vem se tornando cada vez mais procurado por pessoas de todas as idades, inclusive crianças pequenas. Muitos pais, em algum momento, deparam-se com uma famosa questão: será que devo levar meu filho ao psicólogo? 

Em primeiro lugar, é preciso reforçar que várias crianças precisam ir ao psicólogo, e isso não significa que os pais falharam. O estilo de vida que levamos hoje em dia pode gerar sentimentos de ansiedade e preocupação excessiva até nas crianças, por isso é sempre importante investir na saúde mental, para evitar possíveis transtornos mentais.

No post de hoje, falaremos sobre alguns sinais que indicam que é necessário levar a criança no psicólogo. Acompanhe!

1. Mudança repentina de comportamento

A melhor forma de saber se é preciso levar seu filho ao psicólogo é estar atento ao comportamento dele no dia a dia. Mudanças bruscas de comportamento podem indicar algum problema. Mas, antes de buscar um profissional, é importante saber se:

  • houve algum acontecimento que incentivou a mudança;
  • as mudanças trazem prejuízo à criança;
  • a escola ou os pais já tentaram ajudar a criança.

2. Dificuldade de aprendizado

As crianças aprendem em ritmos diferentes que devem ser respeitados pelos pais e pela escola. Mesmo assim, é preciso observar se a criança apresenta muito mais dificuldade do que outras crianças da mesma idade, ou se ela passa a apresentar dificuldades em tarefas que antes tinha facilidade.

Lembre-se que nenhum diagnóstico deve ser feito antes da criança ser consultada por um profissional.

3. Tristeza ou choro sem motivo aparente

As crianças geralmente costumam ser cheias de vivacidade e gostam de brincar, mesmo sendo mais ou menos tímidas. Agora, se a criança passar a chorar “sem motivo”, ficar mais quieta e parecer triste a maior parte do tempo é um sinal de que algo não vai bem.

Em um primeiro momento, chame a criança para conversar e pergunte se há algo de errado.

4. Compulsão por comida

Assim como acontece com adultos, a relação com a comida muda de acordo com o emocional da criança. A criança que se sente ansiosa ou com alguma outra questão emocional mal resolvida, pode começar a comer compulsivamente, ou até parar de comer. Por isso, é sempre bom estar atento à alimentação do seu filho.

5. Doenças muito frequentes

Ficar doente muitas vezes é uma forma de expressão do corpo para mostrar que algo não vai bem. Esse sintoma corporal deve ser melhor avaliado pelos pais, principalmente se não houver uma explicação médica que justifique um aumento na frequência das doenças. 

6. Intolerância e agressividade

Algumas crianças desenvolvem um comportamento típico que envolve birras, respostas agressivas e desrespeitosas e intolerância a aceitar um “não”. Isso não necessariamente está ligado a um distúrbio psicológico, mas pode ser melhor analisado por um profissional, que auxiliará os pais a resolverem melhor a situação.

7. Dificuldade de interação social

A dificuldade de interação social é uma das grandes preocupações dos pais, e costuma ser um dos principais motivos que os levam a procurar um psicólogo para o filho. Independentemente da timidez da criança, a sua dificuldade deve ser trabalhada para evitar problemas no desenvolvimento da comunicação verbal e de sua criatividade. 

A decisão dos pais de levar a criança no psicólogo pode trazer diversos benefícios para a própria criança e para a família. É importante ressaltar que a personalidade da criança deve ser respeitada pelos pais e pelo profissional.

E você, sabe algum outro sinal de que é necessário procurar um psicólogo para a criança? Então deixe um comentário no post e compartilhe com a gente!

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Comments (1) / 17 de julho de 2017 /

Aprenda como equilibrar vida profissional e família

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Graças a todas as conquistas femininas e à evolução da sociedade, a mulher de hoje é mais moderna, mais livre e mais autoconfiante para agir sem se preocupar com a opinião das pessoas. Por outro lado, é mais atarefada e mais estressada. Isso porque nem sempre é fácil equilibrar vida profissional e família.

A jornada diária se torna muito maior para elas, que têm de se desdobrar entre o trabalho, os afazeres domésticos e a educação dos filhos. Muitas deixam o casamento e, principalmente, a maternidade para segundo plano, já que se dedicar inteiramente ao trabalho parece ser o mais sensato a fazer.

Essa visão acaba fazendo com que a mulher entre em um circuito altamente estressante e prejudicial à saúde. Não estamos dizendo que ser assíduo e fazer o melhor que se pode no trabalho não seja bom, mas estar atento para não abrir mão da família e da vida social é necessário para que a saúde e a felicidade sejam preservadas.

Se você, muitas vezes, não sabe exatamente quais são suas prioridades; se o seu marido e seus filhos vivem cobrando mais atenção; se o seu chefe quer que você trabalhe cada vez mais e você se sente perdida e acuada no meio de todo esse “fogo cruzado”, confira 5 dicas abaixo para conciliar estes dois fatores tão importantes da nossa vida: família e trabalho.

1. Não leve trabalho para casa

Ok, não se trata de algo proibido, mas faça somente em último caso. E estamos falando em questões inadiáveis mesmo. No mais, aproveite o (pouco) tempo que você tem em casa para curtir a família.

Ir para casa e continuar trabalhando será quase como se você tivesse ficado na empresa. Seu corpo estará ali, presente com seus familiares, mas você precisará se concentrar no trabalho e não conseguirá interagir com eles. O melhor a fazer é se organizar para terminar as atividades do dia dentro do seu expediente.

Além disso, em plena era tecnológica, é comum que smartphones e dispositivos móveis emitam alertas, o tempo todo, sobre novas mensagens em seu e-mail corporativo e pedidos de colegas que ainda estão na empresa. O ideal é desligar estes alertas quando estiver em casa: relaxe um pouco e tenha em mente que, se a situação for realmente extrema, eles entrarão em contato por telefone.

2. Aproveite finais de semana e férias

Se a palavra de ordem é se desligar do trabalho quando não estiver na empresa, sábados, domingos, feriados e dias de férias devem ser sagrados e dedicados às atividades prazerosas.

E não é preciso gastar dinheiro para se divertir com as pessoas queridas: uma tarde de cinema no sofá com direito a pipoca, um passeio no parque, uma reunião em casa com os amigos: tudo isso torna a vida mais leve e agradável.

Programe suas férias com antecedência e busque fazer uma viagem com a sua família. Se você tiver um celular corporativo, o ideal é que deixe-o em casa. Já que o tempo é curto, a qualidade deve ser priorizada.

3. Saiba delegar

Seja no trabalho ou em casa, não tente bancar a Mulher Maravilha e fazer tudo sozinha. No trabalho, seja menos perfeccionista: confie em seus colegas e subordinados para que tudo seja feito de forma correta.

É claro que, se você é gestora de equipe, deve acompanhar de perto os resultados. Mas a questão que levantamos é: não se prive de ir para casa no seu horário por andar acumulando tarefas que poderiam ser desempenhadas por outros funcionários.

Em casa, vale mais ou menos a mesma regra: divida os afazeres com o seu parceiro, afinal, o seu dia provavelmente foi tão exaustivo quanto o dele e, se ambos se empenharem nas tarefas, elas serão concluídas mais cedo e ainda sobrará tempo para curtirem a companhia um do outro.

A hipótese de contratar uma diarista também não deve ser descartada. Ter uma profissional que te ajude com o serviço doméstico fará com que você tenha mais tempo livre para levar seus filhos ao cinema e tomar um chá com uma amiga, por exemplo.

4. Incorpore os jantares em família à sua rotina

Reserve pelo menos dois ou três dias por semana para jantar na companhia do seu marido e filhos. Tudo bem que muitas vezes é difícil conciliar o horário de todos os moradores da casa, mas todos devem estar dispostos a fazer um esforço.

O jantar em família é um momento de conversa, em que se torna possível dialogar e saber o que está acontecendo na vida dos entes queridos. Muitas mulheres não fazem a menor ideia de conquistas e problemas que podem estar ocorrendo no trabalho do marido ou na escola dos filhos.

E elas não são as únicas culpadas por isso: toda a família deve trabalhar em prol de reservar um tempo para passarem juntos e dialogarem sobre suas ideias, projetos e anseios. Caso contrário, correm o risco de se tornarem estranhos uns para os outros.

5. Envolva seu parceiro no trabalho

Além de ouvir o parceiro nas questões profissionais dele, fale também das suas. Ele precisa entender o que está acontecendo para que você tenha chegado tão leve ontem e tão estressada hoje. Dessa forma, evitam-se brigas por razões fúteis.

Além disso, quando o estresse estiver rolando solto na empresa, divida este momento com ele: peça conselhos e ouça o que ele tem a dizer. Além de fazer com que ele se sinta valorizado e importante para você, pode ser que juntos vocês consigam encontrar mais facilmente a solução para o que te aflige.

É importante que, por mais curto que seja o tempo, um esteja sempre disposto a ajudar ao outro e também a buscar juntos soluções para possíveis problemas dos filhos. Se o relacionamento em casa não funcionar dessa forma, a palavra “família” corre o risco de perder todo o seu sentido. E quando isso ocorre, todos os membros são prejudicados.

Se você acha que é importante equilibrar vida profissional e família e que as dicas acima podem ajudar quem ainda não sabe por onde começar, deixe seu comentário abaixo.

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Como lidar com o medo dos filhos?

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Quem tem filhos certamente já passou por isso: está chovendo lá fora e relâmpagos começam a riscar o céu. Em seguida, surge o forte barulho de um trovão. Você olha para o lado e vê seus filhos escondidos atrás do sofá, apavorados. 

Para um adulto, pode não ser nada demais, mas para as crianças o trovão representa algo desconhecido e, por isso, pode causar temor intenso. Saber lidar com essas situações com calma e compreensão é a chave para que a criança consiga superar seus medos e se tornar um adulto seguro e confiante.

Veja a seguir alguns passos para lidar com o medo dos filhos.

Reconheça que o medo é real

Mesmo que, inicialmente, o medo da criança pareça irracional ou desproporcional, é importante se colocar no lugar dos pequenos e entender o porquê de seus temores. Deixe claro para o seu filho que você entende o que ele sente e que é normal ter medo, mas que é possível lidar com ele.

Não subestime o medo

Evite reagir com desdém ou ironia. Dizer que a criança está grande demais para ter medo do bicho-papão, por exemplo, não resolve o problema e faz com que ela se sinta desamparada e envergonhada. É importante transmitir segurança e mostrar que você está ali para ajudar.

Não exacerbe o medo

Se minimizar os temores da criança é ruim, por outro lado, exagerar na reação também é prejudicial. Se seu filho tem medo de cachorros, por exemplo, afastar a criança toda vez que ela se depara com o animal vai reforçar a sensação de perigo e, possivelmente, gerar uma fobia a animais. Aos poucos, mostre a ela que é seguro estar perto de cães, mas nunca force o contato ou a convivência.

Converse com a criança

É normal que crianças pequenas tenham medo de dormir sozinhas. Para evitar o tão temido momento de ir para a cama, elas podem dizer que não estão com sono ou pedir para você contar só mais uma história antes de dormir. 

Se a criança não consegue articular o que sente, converse com ela e procure saber o que causa seu medo. Se o problema está no quarto, pergunte se ela gostaria de dormir com a luz acesa ou a porta aberta. 

Se ela disser que há um monstro escondido debaixo da cama, por exemplo, vá até o quarto e mostre que o monstro não está ali e que é seguro dormir. Mas não se esqueça: esteja sempre ao lado da criança — assim, ela se sentirá protegida e amparada.

Use brincadeiras para lidar com o medo dos filhos

Levar o medo dos filhos a sério não significa que você não possa lidar com a situação de maneira lúdica. Lance mão de brinquedos, teatrinhos e histórias para desmistificar o medo e ensinar aos seus filhos que é possível vencer os temores. 

Tenha cuidado, porém, para não criar situações que deixem a criança ainda mais assustada. Ao contar histórias, prefira aquelas em que os monstros são bonzinhos, e evite brincadeiras com fantasmas antes da hora de dormir, por exemplo.

Se, mesmo assim, a criança continuar sentindo medo e isso afetar outros aspectos de sua vida, incluindo seu desempenho escolar, é importante buscar a ajuda de profissionais. A terapia é uma importante aliada no enfrentamento de medos e fobias e auxilia a encontrar mecanismos para lidar com situações difíceis do dia a dia.

Gostou dessas dicas? Já passou por alguma dessas situações ao lidar com o medo dos filhos? Comente aqui neste post e compartilhe suas histórias. 

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